top of page
  • Foto do escritorGuilherme Beilner

De uma galáxia muito, muito distante… para o topo da Cultura Geek

Como Star Wars revolucionou a indústria do entretenimento ‘nerdístico’

Há muito tempo… (na verdade, nem tanto assim), surge um fenômeno mundial nas telas de cinema, fenômeno esse que mudaria para sempre os fundamentos de toda a cultura pop e também da ficção científica. O ano era 1977, época em que a maior parte das produções que faziam sucesso no cinema eram filmes de ação policial, ‘noir’, guerra e velho oeste, diversos filmes memoráveis surgindo, como “Laranja mecânica” e “Taxi Driver”. 

Neste mesmo ano, surge um homem com uma ideia, diferente de tudo que já tinha sido criado antes, uma história sobre um garoto chamado Luke Skywalker, que se aventuraria em um universo retrô futurista, se intrometendo em meio a uma guerra espacial com naves, armas lasers e sabres de luz. Esse homem era George Lucas, diretor e idealizador de uma das maiores franquias do cinema, mal ele sabia a importância que seu projeto traria para as gerações futuras, porém tinha tanto medo do fracasso, que se isolou no dia de estreia, apostando que não traria resultados positivos e passaria despercebido, levando um enorme choque quando leu as notícias sobre o sucesso estrondoso que o longa fez logo na primeira semana, filas e mais filas se formavam nas portas dos cinemas. 

Um verdadeiro fenômeno geracional se havia criado, um recorde de bilheterias como conta o documentário “Império dos Sonhos: A História da Trilogia Star Wars”, que pode ser encontrado na plataforma de streaming Disney+.

Este filme inaugura uma nova fase em Hollywood. A partir deste momento, abriram muitas portas para o surgimento de filmes  de ficção científica, criando um modelo totalmente novo de ‘fanatismo’, que ecoa até os dias de hoje em fãs de filmes de heróis. 

As pessoas já não estavam apenas cultuando celebridades e artistas reais, mas sim, personagens fictícios como Darth Vader. Todo mundo saia do cinema sonhando em adquirir um Sabre de Luz, o entusiasmo foi tanto que esse primeiro filme “Uma nova esperança” acabou levando seis estatuetas do Oscar para casa.

A partir de todo sucesso alcançado, George Lucas já começou a pensar na produção dos próximos dois filmes, criando a conhecida Trilogia Original. Um triunfo atrás do outro, a indústria começou a perceber que esse tipo de filme vende muitos produtos, como roupas, brinquedos, livros e até mesmo eletrodomésticos,  massificando diversas produções desse gênero para as telonas.

O sucesso de Star Wars foi tão colossal que, em 2012, a franquia acabou sendo vendida para a Disney por um valor superior a 4 bilhões de dólares americanos, impulsionando assim diversas novas histórias, parques temáticos e muitos produtos sendo lançados para o público adquirir.


Fotos: Guilherme Beilner


Mas, apesar de todo o sucesso, adereços e conteúdos para os fãs consumirem, há uma enorme consequência que vem assolando todo esse movimento.

O famoso questionamento: é melhor ter qualidade ou quantidade?

Para a indústria, tem funcionado a produção em massa de filmes nesse segmento, ótimo para o comércio. Porém, acaba sendo uma 'faca de dois gumes', pois, por mais que o retorno financeiro das vendas de produtos seja alto, estão saturando o gênero e afastando cada vez mais as pessoas de novas produções. Um grande exemplo disso é a queda de interesse em assistir aos novos filmes da Marvel nos cinemas e também o excesso de críticas negativas na última trilogia de Star Wars. As empresas muitas vezes priorizam o potencial de lucro e esquecem o verdadeiro significado por trás do cinema, que é a arte do entretenimento.


Que a força esteja com vocês!


61 visualizações1 comentário

1 Comment


Filipe Vazquez
Filipe Vazquez
May 14

Star Wars consegue ser bom em tudo o que se propõe: Filmes, séries, livros, quadrinhos, jogos, etc... Que força esteja com vocês, caros "padawans"!

Like
bottom of page